Germinação
A semeadura pode ser
feita em caixa de madeira ou plástico, utilizadas como bandeja germinadora. Coloque a mesma em um lugar com muita luz, mas sem contato direto com o sol, pelo menos nas horas mais quentes do dia.
A proteção contra a insolação direta e as
regas diárias são práticas indispensáveis ao sucesso na germinação das
sementes
Use substrato especial para sementes, ou terra orgânica de boa qualidade e peneirada. Enterre as sementes a 1/2 centímetro de profundidade e molhe diariamente.
Cultivo
Quando as mudinhas tenham 7-8 cm, podem ser transplantas a saquinhos individuais, com muito cuidado para não mexer nas raízes. Acostumar as mudinhas ao sol lentamente.
O
controle das plantas daninhas é uma prática indispensável.
Podas de Formação e Corretivas
As
podas na cultura da acerola são fundamentais, em regiões tropicais a planta
chega até 9 safras/ano, com
colheitas diárias. Podas de formação, limpeza e drásticas bem executadas
facilitarão os tratos culturais e na colheita.
Após
o pegamento da muda no local definido, serão
necessárias podas de formação para conduzi-las em haste única até a altura de
30-40 cm do solo. Esta haste após podada a gema
apical, deverá ficar entre 50 a 60 cm de altura, sendo com isto estimulada a
brotação das gemas laterais. Estas gemas originarão ramos laterais dos quais
serão escolhidos 3 ou 4 ramos equidistantes, com
alturas diferentes na metade superior da haste permitindo simetria e equilíbrio
físico entre os ramos.
Também
é importante podas corretivas a fim de eliminar as brotações
que surgem nos três ou quatro ramos principais, especialmente os que se dirigem
para o solo. Esta poda é para evitar que os ramos cubram o solo na área
da projeção da copa e atrapalhe na prática de cultura – irrigação, adubação e
cobertura morta.
A
poda drástica tem sido executada uma vez ao ano, quando a planta já adulta,
encontra-se em repouso vegetativo, o que acontece no período de chuva no Norte/Nordeste ou no inverno para outras regiões.
Essa
poda é feita visando reduzir a altura da copa em 1,5 a 2,0m, cortando os galhos
mais vigorosos e mal localizados, facilitando a operação de colheitas que se
concentram na primavera e verão.
A
irrigação no cultivo da acerola tem sido usada especialmente em regiões com
problemas de insuficiência e/ou má distribuição de
chuvas (abaixo de 1.600mm anuais). Á medida que se reduz a
disponibilidade de água, diminui o crescimento do sistema radicular e da parte
aérea da planta, porém a água em excesso provoca diminuição da qualidade do
fruto, reduzindo os teores de vitamina C. o uso da irrigação de forma racional
permite no mínimo a duplicação da produção e o aumento no número de safras.
Nutrição, Adubação e Calagem
Apesar da acerola ser uma planta rústica e facilmente adaptável aos
mais variados tipos de solo, requer manejo correto quanto à adubação e nutrição
das plantas
.
Se ressalta a
conveniência de suprir fartamente a aceroleira de elementos maiores,
principalmente o nitrogênio, sugerindo a aplicação da fórmula 14-4-10, duas
vezes por ano, nos dois primeiros anos da implantação
do pomar.
Os
adubos devem ser distribuídos em circulo sobre a superfície do terreno, na
projeção da copa.
Na
adubação orgânica, apesar das poucas experiências realizadas, seu uso é
recomendável principalmente por ocasião do plantio e, depois, duas vezes por ano
em cobertura sob a projeção da copa. Deve ser incentivado nos solos arenosos da
região semi-árida do Nordeste, em virtude da sua pobreza em matéria orgânica e
pela proteção que essa adubação oferece contra a insolação
direta e a consequente evaporação.
Solos
Estudos
realizados relatam
que a aceroleira apresentou um sistema radicular mais vigoroso nos solos com pH
na faixa de 5,5 a 6,5. As árvores cresceram com maior vigor, apresentaram uma
folhagem verde-escuro e propiciaram, maior produtividade.
Produção e produtividade
As
plantas oriundas de sementes, começam a
produzir cedo, ou seja, 2 a 2,5 anos após o plantio, e
frutificam três a quatro vezes ao ano.
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