terça-feira, 20 de dezembro de 2022

Pinus - Pinheiro - Tuia - Pinus pinea - Pinus pinaster - Pinus eliotti - Todas as espécies não tropicais

 

Os pinheiros são coníferas e seu gênero Pinus spp engloba um grande número de espécies, muitas delas amplamente utilizadas no mundo tanto para reflorestamento quanto para fins ornamentais.

Existem espécies de árvores de diferentes formatos, tamanhos e cores de suas folhas, proporcionando em seu conjunto todo um mundo de possibilidades no campo da jardinagem. E claro há alguns de onde se obtêm matérias-primas para a sociedade, como a resina, e alimentos como os fornecidos pelo pinheiro-manso com os seus pinhões valorizados na gastronomia.


Multiplicação de pinheiro por semente

Todos geram em seu processo de reprodução os frutos denominados pinhas, popularmente abacaxis, que dependendo da espécie podem variar em forma e tamanho. Como consequência, nem todas as suas sementes, chamadas pinhões, são iguais. Estes encontram-se no interior destes cones (cones), protegidos pelas suas escamas mais ou menos densamente arborizadas.

As semente não se plantam diretamente, devem primeiro ser estratificadas a frio. O processo de estratificação a frio visa simular a passagem do inverno para a semente. Para isso, as sementes são introduzidas em um recipiente contendo um substrato úmido, como turfa ou fibra de coco, na geladeira entre 3 e 5 °C durante 2 meses.

Um dia antes da semeadura, também é conveniente introduzir os pinhões em água para hidratá-los.

A partir daí, uma boa opção é semear em bandejas de alvéolos florestais, pois cada alvéolo tem mais capacidade que o restante dos modelos. Além disso, em seu design, possuem um sistema anti-espiralização de raízes em suas paredes e, na parte inferior, um sistema de drenagem auto-fixante de raízes.

O substrato adequado para o plantio pode ser, para esta etapa do cultivo, um substrato turfoso, com pH de 6,5, que tenha boa drenagem e seja levemente adubado.

Quando as bandejas estiverem cheias, semearemos uma única semente por alvéolo, enterrando-a com cerca de um centímetro de profundidade. Idealmente, o dobro do tamanho da semente. Também podemos colocar uma camada de vermiculita de cerca de 5 milímetros na bandeja para ajudar a manter a umidade do substrato e assim reduzir a frequência de irrigação.

Iremos regar a bandeja uniformemente e manteremos o substrato com umidade constante até que germine e vejamos que a muda vive sozinha.

O resto do cultivo em bandeja limita-se a regar com certa frequência, deixando ocasionalmente o substrato secar um pouco, adubando uma vez por mês com adubo balanceado, mais microelementos e acima de tudo, que o cultivo seja feito integralmente sol para que os pinheiros vegetassem fortes e adaptados ao exterior. 

Depois de um ou dois anos de cultivo nessas bandejas, com um bom torrão criado, podemos plantá-lo em um vaso maior, diretamente no jardim ou no campo como reflorestamento.